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sexta-feira, dezembro 29, 2006


Amores Violentos

Assim como a tragédia gaúcha, o assassinato de Quelidiane Nunes, 26 anos, pelo companheiro Júlio César Schneider, 26, em Chapecó (SC), na terça-feira 21, novamente cumpriu a função do espetáculo trágico. Schneider já havia agredido Quelidiane várias vezes. Em uma delas, ele a trancou no banheiro. Assustada, a moça decidiu deixá-lo depois de um ano e meio de relacionamento e refugiou-se na casa da patroa. Mas ele foi até lá. Com uma bala na mão, ele disse "que era aquela que iria saltar os miolos dela". Quelidiane chamou a polícia e Schneider foi preso. Mas solto logo em seguida com fiança paga. Dias depois, ele foi até a casa onde Quelidiane estava e atirou contra ela, que morreu na hora. Em seguida, ele se matou. "Ele era louco de ciúmes dela", conta a patroa, Onira Machado. Schneider era tão violento que espancava o filho que ela teve com o marido anterior. Uma criança de cinco anos. Por conta das agressões, Quelidiane perdeu a guarda da criança. "Ela se separou para tentar ter o menino de volta", diz Onira. Não foi o único caso recente a abalar Santa Catarina. Na quarta-feira 22, em Concórdia, o agricultor Gilberto Rivelino Andolfatto, 36 anos esmagou o crânio da mulher Sirlei Sgarbossa Andolfatto, 33. A razão: uma discussão besta. "Há um número considerável de maridos que matam suas esposas por motivos fúteis", atesta o delegado de Concórdia, Luis Carlos Jeremias Filho.


Às vezes, esses crimes terríveis acontecem na frente dos filhos. Foi o que se passou com a doméstica Dalila Rodrigues, 46 anos, de São José dos Campos (SP). Há 20 anos ela conheceu o torneiro mecânico João Raimundo Dias. Casaram-se. Desde o início, ela começou a sofrer agressões do marido. "Ele me bateu durante todo o tempo em que estive casada", conta. Da união, nasceu Larissa, hoje com 18 anos. Foram tantas surras que Dalila teve a visão comprometida. "Tenho dificuldade em ler", diz. A doméstica fez três denúncias contra João Raimundo. Não resultaram em nada. Há três anos, a doméstica saiu de casa com a filha. O ex-marido continuou na residência, sem pagar as contas. A família está ameaçada de perder o lar, mas João, desempregado, recusa-se a transferir sua parte para a filha, uma proposta feita pela ex-mulher. A doméstica espera que um dia a Justiça garanta sua tranqüilidade e a de Larissa, que nutre profunda revolta contra o pai. Enquanto isso, Dalila participa de uma campanha pelo fim da violência contra mulher. O trauma está superado? "Não. Ainda tenho medo dele", revela.


O filósofo Aristóteles dizia que tragédia, na Grécia, não era sinônimo de acidente ou destino negativo. Como gênero teatral, cumpria a função positiva de mostrar o perigo de alguém perder o equilíbrio e se entregar a emoções extremas. Mais de dois mil anos se passaram e as loucuras de amor continuam desafiando a sociedade. O psiquiatra Paulo Raad, terapeuta de casais e de família, lembra que "a paixão vem do grego pathos, que significa dor, patologia". Quase sempre se manifesta com o sentimento de posse, gerador do ciúme, e quando um sentimento amoroso não pode ser efetivado "ganha dimensão tão grande que a pessoa pode até optar pela morte".


Lourdes Bandeira, professora de sociologia da UnB, destaca pontos que podem ajudar a identificar esse comportamento perigoso. O homem que mata "por amor" costuma ser tomado por uma ruminação mental obsessiva. O medo do adultério feminino é a situação mais usual. "Tornam-se aí evidentes comportamentos compulsivos, dominados por uma situação de conflito interior que é persistente em relação ao seu objetivo de destruir o outro." Transversal ao fenômeno estaria a "síndrome do abandono", que "coloca o controle masculino em xeque" e "justificaria" o crime de homens ameaçados de perder suas "posições de autoridade moral e determinação patriarcal". O poder, portanto, seria a motivação central. A procuradora Luiza Eluf diz que os homens que cometem crimes passionais não amam, mas dependem de sua vítima para a auto-afirmação. Entre os indícios de perigo aos quais é preciso ficar atento, o primeiro sinal é o excesso de ciúme, acompanhado da bisbilhotice e da tentativa de controle. Depois, vêm as ameaças. "O ideal é cortar logo na fase do ciúme exagerado, antes da ameaça. Se não conseguir, a mulher precisa acreditar que a ameaça pode ser consumada e procurar a delegacia antes que o tapa se transforme em tiro." Luiza recomenda ainda que a vítima saia da vida do agressor, mudando até de cidade, e procure encaminhá-lo a tratamento.


Gabriela, Quelidiane e Sirlei são as últimas vítimas de um fenômeno que parece ter se transformado numa onda tenebrosa. Outro escândalo recente de ciúme, que não resultou em morte, mas paralisou o Rio de Janeiro, foi o seqüestro do ônibus 499 pelo camelô André Ribeiro. Ele passou várias horas ameaçando atirar na ex-mulher e se matar. Motivo: ciúme doentio. "Casos como o do 499 acabam sendo positivos ao servirem de lição", diz a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim) do Rio, Anna Maria Rattes. Feminista, ela fica indomável quando alguém põe um crime na conta do amor. O discurso é clássico: "É uma relação de poder mal resolvida, o homem vendo a mulher como um objeto que ele pode usar, judiar, matar." Entidades como o Cedim colecionam histórias anônimas de desequilíbrio que marcam a vida de mulheres e homens de todas as classes sociais.


Daria um livro - ou algumas manchetes - a história contada pela vendedora Ana Cristina Fralklin, 33 anos, de seu relacionamento com um cinegrafista 17 anos mais velho. Ciumento ao extremo, ele a deixava trancada em casa, no centro do Rio. Depois dos socos e pontapés, o choro, o pedido de perdão e a promessa de se tratar. "Eu me agarrava à esperança de mudá-lo e construir uma família bonita." O pesadelo inclui duas tentativas de assassinato. Na primeira, ela se escondeu na vizinhança para escapar do marido, armado com uma foice. Na segunda, ele tentou enfiar um espeto de churrasco em sua barriga. Ela estava grávida da filha única, que hoje está na casa do pai enquanto eles disputam a guarda. "Ele a pegou em um fim de semana e nunca mais devolveu. E já disse para ela que vai me matar se ficar sem nós duas." Já a paulista Solange Silva (nome fictício) não esperou as agressões físicas para procurar a polícia e livrar-se da perseguição do ex-namorado, inconformado com o fim do namoro. Ele ligava sem parar, ameaçando matá-la. "Descobriu minha senha e mandava e-mails como se fosse eu para todo mundo dizendo barbaridades", relata. O medo chegou ao auge quando o agressor procurou seu ex-marido, com quem ela tem um filho de oito anos, e combinou de visitar o menino, mas ela impediu o encontro. "Ele iria seqüestrar meu filho." A perseguição terminou com a ajuda do pai do ex-namorado. Mas ela não dorme mais sem checar se a porta está bem trancada. A artesã Yara Steinbah, 28 anos, não conseguiu reagir a tempo, como Solange. E morreu. Seu marido, o engenheiro Paulo Steinbach, 33, imprensou-a contra um muro com seu carro, em Florianópolis. Ela estava grávida. O filho de três anos e a filha de 11, do primeiro casamento de Yara, estavam no carro. "Ele ficou enlouquecido de ciúme", diz o advogado do assassino, Moacir João Daldon. O engenheiro foi preso.


A ONG Ações em Gênero, Cidadania e Desenvolvimento (Agende) criou a campanha "16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres", de 25 de novembro a 10 de dezembro. A diretora-executiva da Agende, Marlene Libardoni, chama a atenção para os casos em que o homem mata como se fosse por "lealdade" a outros homens. "É como uma confraria, eles têm de se mostrar fortes, confirmar a dominação. Conhecemos casos de mulheres de desembargadores e de prefeitos que apanham dos maridos em casa", exemplifica. Só em 2005, os hospitais do Sistema Único de Saúde receberam 8.464 casos de mulheres agredidas no País. Pernambuco registra um dos cenários mais alarmantes, com 193 mortes desde janeiro deste ano, mas o fenômeno é nacional e motivou a aprovação da Lei Maria da Penha em agosto, base jurídica importante para combater o crime. A lei homenageia uma cearense que sofreu duas tentativas de assassinato pelo marido, um professor universitário, nos anos 80. Na primeira vez, levou um tiro e ficou paraplégica. A segunda foi uma tentativa de eletrocussão. O marido só foi preso depois de um processo que durou 19 anos, ficando detido por apenas dois anos. Está solto.


---Publicado na IstoÉ, 27/11/06.


*Essa Istoé falava sobre o caso do professor de piano e da garota de 13 anos que já citei aqui,aliás faz parte dessa reportagem,mas já falei tudo o que estava escrito lá,então só coloquei o restante.


Um absurdo mesmo,quando é que os homens vão aceitar que as mulheres são livres agora,e sempre deveriam ter sido? Quando eles vão nos ver como gente? Quando vão nos respeitar? tsc tsc tsc...
.deathwish. at 12:28 PM






Fim de ano

Bom pus esse título porque não tenho mais o que por mesmo ¬¬, e vi que é melhor pôr título em negrito porque tudo é confuso nesse blog,parece que um post se mistura com o outro, um cocô.
Bom mesmo com esse ano sendo um sofrimento em muitos aspectos,por culpa minha mesmo porque o coitado do ano sei que não tem culpa,enfim,tive uma notícia boa:passei na primeira fase da FUVEST,não me perguntei como,pois a questão de matemática não foi anulada, e que eu saiba o ENEM só me contava 2 pontos e com isso ainda me falatva um para passar,mas meu nome estava lá,e eu nao acreditei,já nao tinha mais esperanças,e quando vi saí pulando como uma louca uhauahuahauah,meu irmão até falou que tava com medo de mim,foi uma vitória incrível para uma pobre mortal como eu que poucas vezes se esforçou na escola uahuahauhau.
Agora vem a outra batalha...fase 2,essa eu realmente estou FERRADA.Poxa a prova já começa dia 7,muito injusto,eu preciso estudar e nessas épocas de festividades é difícil,começei a estudar dia 27,mas sabe como é...estudei apenas um pouco,acho que não conseguirei pôr todos os estudos em dia até dia 7,falta quase uma semana meu é muito pouco tempo,tenho que ralar,mas eu canso muito rápido,eu tenho aquele sério problema de sono quando leio alguma coisa,por isso demoro mil anos pra terminar de ler um livro(quando termino),aliás um dos motivos de eu estar aqui,agora,postando foi a pausa que eu dei nos estudos porque já estava quase dormindo,to morrendo de sono e não posso dormir,sei que se dormir so acordo as 2 da tarde,e 1 e meia tendo que estar no salão pra me arrumar, ai como detesto aquela merda,é um saco arrumar cabelo e tal,confesso e nao sou nada vaidosa,mas nao me orgulho disso,queria ser,mas haja saco viu?

Bom mudando um pouco de assunto para um assunto mais sério...minha vovó,ela está internada no hospital,sei que ninguém lê aqui,mas eu tenho esse sério problema de publicar minha vida pessoal,e isso é realmente importante,ela foi internada com arritmia cardíaca,e apesat de os médicos não terem chegado à essa conclusão,acho que ela sofreu um derrame,pois ela está quase cega ou também pode ter algo a ver com a lupus,pois ela está gritando de dor na perna.
Eu a amo muito e sei que ela não merecia passar por isso e por muitas outras coisas que ela passa,mas nem tudo na vida são flores.
Espero que ela melhore logo!
.deathwish. at 11:11 AM






sexta-feira, dezembro 01, 2006





Which Rock Chick Are You?


sinceramente nunca ouvi o som dela,mas depois dessa vou ouvir
Teve um outro quiz parecido que eu fiz e deu shirley manson,nesse quiz tb tinha,pô podia ter dado ela de novo,fodona ela =)
.deathwish. at 1:11 AM









Which 1980's Hair Band Are You?


Bom da ultima vez que fiz esse teste,creio que ele era sério,e deu whitesnake,hoje em dia sei la pq todas as respostas são iguais uhauahuahauahuahauhauah,mas vale só pela foto e pelo nome do teste,ah claro,pelas respostas iguais também uhueheuh
.deathwish. at 12:59 AM






Às vezes as coisas fazem sentido

Poxa,tava deletando alguns registros virtuais antigos de um blog antigo,e achei uma frase que hoje faz um sentido imenso...
"Você já parou para pensar que você pode estar sofrendo agora para mais tarde ser a pessoa mais feliz do mundo?"
Realmente hoje sou a pessoa mais feliz do mundo,pois encontrei a pessoa certa,com quem eu quero passar o resto da minha vida...
.deathwish. at 12:44 AM